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O 32° Passo — Enquanto isso, na Sala de Controle

A sala de controle permite uma organização funcionar como esperado, controlando as atividades do campo, de uma maneira que ninguém percebe que ela está lá, mas todo mundo sabe para onde recorrer quando há um problema.
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O 32° Passo — Enquanto isso, na Sala de Controle
O 32° Passo — Enquanto isso, na Sala de Controle

A sala de controle permite uma organização funcionar como esperado, controlando as atividades do campo, de uma maneira que ninguém percebe que ela está lá, mas todo mundo sabe para onde recorrer quando há um problema.

Toda sala de controle (war room) executa três atividades básicas: recolhe inputs, processa e gera outputs. Os inputs são gerados pelo Sistema Nervoso. Os outputs gerados são principalmente os “sitreps” (situation reports, também conhecidos como demonstrativos contábeis) e os “progreps” (progress reports, também conhecidos como comparativos de orçado vs. realizado). O processamento é o papel do chief financial officer, ou CFO.

Seja o chief entrepreuner officer, um co-founder CFO, ou um gerente financeiro, alguém tem que executar todas essas funções, que se não bem planejadas e equipadas com ferramentas, podem tomar quase 100% do seu tempo.

Os papéis e ferramentas de um Startup CFO:

  • Chief Fundraising Officer: para garantir que sua empresa sempre tenha o combustível necessário, você vai precisar interagir constantemente com bancos e fundos de investimento. É um processo longo, demorado, que nunca acontece quando precisamos, e que portanto, não tem fim. Suas ferramentas são um pitch impecável e uma ferramenta de CRM;
  • Chief Accounting Officer: para assegurar que sua empresa pague os impostos devidos, contabilize todas as transações, e mantenha o seu Sistema Nervoso em dia, você precisa de um ERP como o Omie (empresa do nosso portfólio) e um bom relacionamento com o seu contador. Quantas vezes por ano você se encontra pessoalmente com o seu contador?
  • Chief Operations Officer: a única maneira de controlar as atividades e instilar a disciplina é ter um dashboard operacional. Ferramentas como SaaSmetrics, Kissmetrics, e Geckoboard podem te ajudar a dar conta do recado;
  • Chief HR Officer: para que sua máquina de talento não pare, você precisa garantir que os salários, férias e benefícios sejam pagos sempre no dia certo e sem erros. Não existe nada que irrite mais um talento do que falhas na folha de pagamento. Suas ferramentas são um workflow de gestão de talentos como o Convenia e um sistema de folha de pagamentos como o SinergyRH;
  • Chief Risk Officer: existe risco maior do que não ter dinheiro no final do mês? Para controlar seu caixa, além de conciliar suas contas bancárias, você precisa olhar 30, 60 e até 90 dias adiante nas contas a pagar e receber. Suas ferramentas essenciais são um sistema de gestão de caixa como o CashMonitor e um sistema de gestão de despesas como o ExpenseMobi;
  • Chief Strategy Officer: você precisa estabelecer metas, muitas vezes sem muita clareza de para onde exatamente apontar, seja no formato de orçamento financeiro ou operacional. Além de sistematicamente buscar por benchmarks, como oferecido pelo Compass, você também precisa de um sistema de planejamento financeiro, como o Plano;
  • Chief Legal Officer: você conhece algum CEO que confira todos os documentos que ele tem que assinar? Alguém tem que garantir que os cheques e contratos certos sejam assinados. É preciso também organizar os documentos societários, contábeis, comerciais, etc…é muito caro ser desorganizado;
  • Chief Negotiation Officer: alguém tem que ser o contador de feijões e o bad cop em todas as negociações. Sua principal ferramenta é saber dizer NÃO.

Quer mais Jack of All Trades? Que tal um blog só para Startup CFOs ou uma apresentação explicando que bicho é esse?

Edson Rigonatti

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Edson Rigonatti

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