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O 43° Passo — Os Gatekeepers

Estonteados com a complexidade dos conceitos discutidos, ele e o Dr. “Indiana” Jones deixam o atelier do professor Ptolomeu e caminham pelas ruelas estreitas de Alexandria, buscando por uma maneira prática de gerir as inúmeras ideias, decidir quais priorizar, e como dizer “não” para a maioria delas.
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O 43° Passo — Os Gatekeepers
O 43° Passo — Os Gatekeepers

“Foco e simplicidade tem sido meus mantras. O simples pode ser bem mais difícil que o complexo: você tem que dar duro para limpar seu pensamento e torná-lo simples.” Steve Jobs

Estonteados com a complexidade dos conceitos discutidos, ele e o Dr. “Indiana” Jones deixam o atelier do professor Ptolomeu e caminham pelas ruelas estreitas de Alexandria, buscando por uma maneira prática de gerir as inúmeras ideias, decidir quais priorizar, e como dizer “não” para a maioria delas.

Atentando àquelas indagações, uma senhora maltrapilha que mendigava em uma daquelas esquinas, sugere que a decisão de qual funcionalidade desenvolver deveria ser algo simples. Ela explica que os antigo sábios adotavam a fórmula mágica: “(e*p)/c”, ou extensão vezes a profundidade dividido pelo custo.

Eles acharam aquela fórmula uma maneira rudimentar, mas surpreendentemente útil de pensar sobre como priorizar as decisões relacionadas às possíveis funcionalidades de um produto. Se e é o número de usuários a ser impactado por uma funcionalidade, p a importância daquela funcionalidade para os usuários, e c o custo de desenvolvê-la, tem-se uma maneira simples de ranquear as inúmeras possibilidades, e então priorizar.

Mas o Dr. “Indiana” Jones não se contentou com aquela fórmula, já que embora resolvesse o dilema da priorização, não endereçava o paradigma de como dizer não às inúmeras idéias.

Foi quando eles ficaram sabendo que o Dr. Robert G. Cooper, que séculos depois iria inventar o processo de Stage-Gate, também estava na cidade.

A teoria do Dr. Cooper era de que o Stage-Gate poderia ser ao mesmo tempo uma ferramenta de gestão de ideias e de gestão de projeto. Assim era possível criar estágios (o tal dos stage) para avaliação de ideias, separados por portões (o tal dos gates). Em cada portão, um gestor ou um comitê decide se a ideia deve ou não passar para a próxima fase, baseado em um critério pré-determinado, e nas informações disponíveis naquele determinado momento

Os portões permitiam que as idéias fossem sendo peneiradas enquanto eram exploradas, validadas, conceituadas, planejadas, desenvolvidas e aprimoradas. Em cada portão era decidido se a idéia deveria seguir adiante (go), ser descartada (kill), ser reciclada (recycle) ou se deveria esperar (hold).

Eles ainda puderam ver como esse processo funcionava na prática com um dos discípulos do Dr. Cooper, a Jawbone:

Jawbone Process

Tendo completado mais uma fase da missão, eles partiram para o próximo desafio: preparar o mapa para achar a Arca Perdida.

Pronto para passar pelo portão?

Edson Rigonatti

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Edson Rigonatti

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