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Real Estate — Um gigante adormecido

Real estate é a maior classe de ativos do mundo e estima-se que em 2020 seu valor supere US$ 45 trilhões. Esse mercado trouxe sucesso e fracasso a inúmeros investidores ao longo dos tempos e conecta-se diretamente ao desejo da raça humana de posse e conquistas.
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Real Estate — Um gigante adormecido
Real Estate — Um gigante adormecido

Real estate é a maior classe de ativos do mundo e estima-se que em 2020 seu valor supere US$ 45 trilhões. Esse mercado trouxe sucesso e fracasso a inúmeros investidores ao longo dos tempos e conecta-se diretamente ao desejo da raça humana de posse e conquistas.

Em 2007 testemunhamos a crise do mercado imobiliário americano (subprime) que foi o prenúncio da crise econômica de 2008, ano em que vimos inúmeras instituições financeiras centenárias quebrarem e um colapso da economia global. Isso nos mostra a relevância que esse setor exerce sobre o cenário mundial e o tamanho da oportunidade que representa.

As Real estate techs ou Proptechs são startups que surgem para inovar nesse setor, somente dois unicórnios (Airbnb e WeWork) já receberam mais que US$ 10 bilhões em investimentos e atuam no segmento de economia compartilhada e co-working. Outros disputam batalhas com grandes incumbentes como a Katerra uma construtora que já recebeu US$ 1,1 bilhões em investimentos e tem como propósito transformar a indústria de construção civil aplicando tecnologia em suas soluções.

Outro fator que tem atraído muitos investidores a esse segmento, é a proximidade com diversos outros setores da economia como finanças, saúde, educação e segurança entre outros. Isso aumenta a oferta de oportunidades para além dos tradicionais processos de construção, comercialização e gestão de imóveis. Aliado a isso, é um setor onde a transação tem um elevado custo operacional, fruto de diversos agentes — corretor, financiador e validadores de identidade e registo (cartórios e registro de imóveis), abrindo assim diversas oportunidades de otimização.

Por fim, especificamente nos países em desenvolvimento, notamos uma forte migração da população para as áreas urbanas trazendo uma imensa necessidade de investimentos ao setor aliado ao surgimento de novas metrópoles com alta densidade populacional.

No Brasil um estudo mostrou mais de 300 startups atuando em Proptech nos mais diversos segmentos — gestão de obras, financiamento imobiliário, ferramentas para transações imobiliárias, auxílio contratual, administração de imóveis, big data e manutenção entre outros. Somente com base nesse cenário, identificamos o quanto o mercado ainda é fragmentado e propício para uma consolidação. Temos então mantido proximidade com as diversas iniciativas em busca de empreendedores que apresentem soluções que vão de encontro a essas necessidades e principalmente se diferenciem dos demais construindo soluções de alto valor agregado para seus clientes.

Conheça mais sobre o setor acessando o estudo publicado em : https://insights.liga.ventures/realestate/

Marcelo Sato

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Marcelo Sato

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